Instalada em
Farol de São Thomé/Campos dos Goytacazes, a cerca de 300 km da
capital, a sede do TAMAR no litoral fluminense monitora 120 km de
praias de desova e alimentação de tartarugas marinhas. A área de
influência da base, porém, se estende por 230 km, entre a divisa com
o Espírito Santo e o município de Quissamã.
O trabalho de informação, divulgação e educação ambiental junto às
comunidades acontece o ano todo e
inclui programas de visita
orientada, palestras em escolas e exposições itinerantes.
É a única Base do Projeto que mantém um veículo dedicado
exclusivamente a exposições itinerantes.
A Kombi do TAMAR vai a
eventos públicos e privados e, principalmente, a escolas das
comunidades mais afastadas.
O Centro de Visitantes conta com réplicas e silhuetas das cincos
espécies que ocorrem no Brasil,
tanque com filhotes da
tartaruga-cabeçuda, painéis explicativos sobre as tartarugas e o TAMAR.
A região está na área de abrangência da Bacia de Campos, responsável
por 82% da produção de petróleo do país,
e é também um dos mais
importantes portos de pesca, especialmente de camarão, abastecendo
várias localidades do país.
A base de Campos tem intensificado bastante o trabalho junto aos
pescadores, inclusive com embarque de biólogos,
para minimizar os
efeitos da captura incidental de tartarugas marinhas em redes de
pesca. Tem realizado também coleta de tecido de fêmeas em processo
reprodutivo para estudos genéticos da Caretta caretta e estudos
preliminares para uso de sistemas de satélite (SIG) no manejo de
tartarugas marinhas. A marcação das tartarugas capturadas
acidentalmente é feito através do monitoramento das praias e do
embarque de técnicos do TAMAR. |