Bodyboard
Bodyboard é um desporto onde o praticante desce a onda deitado ou de
joelho(dropknee)s numa prancha, que tem medidas (médias) de 38
polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor). Para
auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato (Fins) que
servem para auxiliar na entrada para o outside, para a onda e na
execução de manobras.
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O Ministério do Turismo está
divulgando nas suas redes sociais dicas de roteiros e destinos
turísticos
para quem gosta de surf e de bodyboarding.
Entre alguns
destinos escolhidos pelos atletas dos mares, por exemplo, estão o
Farol de São Thomé em Campos (RJ) |
História
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no havai como
paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de
madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para
apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge
como senso comum se pensarmos que é a forma mais obvia de andar nas
ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis
havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos
troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem
da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se
divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da
prancha de surf.
O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o
surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao esporte.
Aperfeiçoando a idéia dos nativos, Morey, que morava no Havaí,
re-criou um paipo usando a primeira prancha de espuma de
polietileno. Chamou-lhe bodyboard. Ao mudar-se para a Califórnia, em
1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano
seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de
produção e passou a fabricá-la em grande escala.
A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros
nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto
mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No
entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas,
chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas
mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta
como Pipeline, Teahupoo, Sharkisland, El Fronton, The Right ou
Cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders
conseguem fazer.
Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do
bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é
utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é
também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade,
exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais
sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que
se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de
dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto
como os ginastas do mar.
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No Brasil
No Brasil constata-se que o esporte chegou em 1978, mas o primeiro
circuito brasileiro de bodyboarding
só ocorreu em 1988, com três
etapas sólidas, sendo a primeira em Pitangueiras
(Guarujá)
e a segunda na Praia Mole, em
Florianópolis.
O maior responsável pela popularização do esporte e seu
desenvolvimento em âmbito nacional é incontestavelmente Marcus Cal
Kung, que ainda continua ativo no esporte ministrando palestras,
escrevendo artigos e colunas na mídia especializada, fabricando
pranchas de bodyboard e dando aulas em sua escola de bodyboard, na
praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro.
Em 1988, durante o primeiro campeonato brasileiro, foi formada a
ABRASB - Associação Brasileira de Bodyboarding.
Origem: Wikipédia |